quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

Estou em Rio Claro, to precisando escrever... sentindo saudade de quem não devo... às vezes um abraço, e só isso, é suficiente pra calar tanta coisa!!

Quero escrever um livro... vou tomar coragem e tentar... oras, por que não???

domingo, 23 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Muito mais que ontem e muito menos que amanhã!

Ai que falta me fazem os beijos delicados e mais ainda os selvagens, ah que falta fazem os olhos e tanto mais os olhares, o carinho, o abraço, o "eu te amo" ao acordar, o "eu te amo" ao deitar, o respirar suave ao dormir.

Ai que falta das noites com pizza, das manhãs com fome, dos jantares feitos por mim pra vc, do banho quente, do seu chão gelado, do tapete, do sofá laranja, da tv desligada e sem canais.

Ah! Saudade cruel do toque, da voz que fala, da voz que grita, da voz que geme, dos gestos, dos jeitos, o jeito de acordar, o jeito de dizer "amor, vou trabalhar", o jeito de destruir as coisas e consertá-las, o jeito de lavar os pratos e secar a louça, o jeito de sorrir pra mim...

Ai, Deus, o sorriso... antes eu soubesse a falta que me faria o sorriso e então eu o teria feito sorrir mais, gargalhar, chorar de rir pra gravar na memória o sorriso lindo de menino que teima em se chamar velho!

Meu menino que nada faz sozinho, como fazem falta as broncas... as que levo e as que dou... ai que saudade das brigas, dos beijos depois das brigas, do sexo de reconciliação... to com saudade de ter que te perdoar, de ter que te abraçar, de te ver chorar, de te ver sorrir, de acordar em sua cama sem vc e ligar pra dizer que é em vc que estou pensando.

Sinto falta, sinto saudade, sinto vontade de vc... vem, meu menino, salvar o seu menino, corre homem da minha vida, pros braços do homem da tua vida, porque ele precisa de vc hoje muito mais que ontem e muito menos que amanhã!

EU TE AMO!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009

De outro modo!

Tímido e completamente ruborizado eu sento frente ao computador para mais um post. Há tanto tempo não escrevo, parece-me não ser eu mais o dono disto aqui! Afinal tudo está mudando, não é?

A posição dos móveis em minha sala mudou sem minha autorização e o vento que soprava do Leste agora vem do Norte, a cor das paredes alteradas e o galo pregado no teto não canta mais! A janela agora corre no sentido contrário e meu cabelo está curto. O frio barra o calor mas a Terra se aquece e os ursos nadam mais, correm menos.

Autoescola é escrito assim, ideia assim, linguiça assim!

Tudo está mudando, não está?

Sou obrigado a crescer e meu tamanho não muda, os tijolos amarelos agora são os mármores brancos dos degraus do meu palácio e a madeira nas carteiras das minhas salas. Eu sei de leis que não sabia e esqueci leis que foram necessárias pra saber destas que agora eu sei... eu sei as positivas, esqueci as físicas, químicas, matemáticas...

Tudo está realmente mudando e mudando algumas peças se encaixam, outras cartas saem do jogo e tudo parece um grande xeque-mate... é um período eterno de agora ou nunca... e o que é o agora? e quando é o nunca???

Tento obrigar meu corpo a manter o pecado latente, embora ele esteja se apagando, quero manter a ilustre fama de ser só... mas estou mudando... tudo está mudando... parece-me que meu coração não quer mais colecionar paixões ou colecionar pessoas, parece-me que meu ego já está satisfeito com todas as declarações, com todas as conquistas... e por mais insano q isso possa parecer, parece-me que uma parte de mim quer a castidade justificada pelo amor.

Mudanças sempre me assustam pois adaptações nunca são simples, tudo está mudando, inclusive eu.

Meus desenhos não brilham como antes, meus livros não são mais infantis... ser mimado não me traz mais nada, magoar as pessoas passou a me magoar. Contra todas as minhas vontades estou envelhecendo... e até onde isso vai? Aprendi em pouco tempo, depois de toda a vida, que não sou o centro do universo, que não sou o protagonista dessa novela, mas divido a cena com todos os outros igualmente e nessa igualdade é injusto mentir dizendo doar meu coração a tantas pessoas só para colecioná-las.

Tenho consciência des erros que outrora pareciam acertos, estou mudando, como o vento que era do Leste e agora é do Norte... vou fechar a janela no sentido contrário e tentar dormir virado para o outro lado da cama, de outro modo...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Posts mais felizes virão!

É impressionante o sangue fervendo, a taquicardia, a pele toda a se arrepiar... de repente todo mundo perdeu um lugar no pódio das coisas que eu mais amo. Aquelas arcadas me enlouquecem, aqueles pilares seculares me enchem de orgulho. Caralho... eu sou FRANCISCANO!!

Lá dentro ainda não aprendi Direito, mas aprendi a amar a história daquela escola enorme, linda, apaixonante! O pátio, o túmulo, as escadas, as arcadas, o porão... ah! o porão... em cinco dia de "SEREC" muita cerveja foi tomada, trovas cantadas, amigos conquistados!! É engraçado que ali ninguém lembra que estudamos na USP... praticamente não existe o sentimento macro de "ah eu estudo na USP", somos da São Francisco... a USP é segundo plano!


Bom, depois de um ano difícil de muito estudo, de brigas, de tristezas eu mereço curtir a alegria gigantesca que está em mim...

só uma provinha do que eu vivi esses dias:


"Pinheironeto - me - daumestágio
pinheironetomedaumestágio"

"A uni-nove é 10
o XI é de agosto
o 15 - é de Piracicaba
o Ben-to é XVI
Passou disso eu to pegandooooo"

"Não sei se é fato ou se é fita
Não sei se é fita ou se é fato
Só sei que ela me fita
Me fita mesmo de fato"

"Onde é que mora a amizade
Onde é que mora a alegria
no LARGO DE SÃO FRANCISCO
na velha ACADEMIA"




PS: e se tudo der certo encontrei alguém bacana... meu, é pra estar MUITO feliz!!!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

São Francisco... e um clichê!

Hoje sento frente ao pc para escrever talvez o post mais clichê de todos. Embora odeie clichês tenho que admitir que eles fazem parte das nossas vidas. Todos vivemos histórias cheias de pequenos clichês que nos emocionam, ainda que tentemos fingir que não.

É como a história que eu conto hoje... um velho clichê sobre um menino, sua determinação e seus sonhos! Tão sem graça pra alguns, mas uma das maiores histórias da minha vida!

Permitirei-me usar o costumeiro início, já que este post hoje, como dito, é um simples clichê...



Era uma vez um menino, que se pudesse escolher o próprio nome chamaria Caetano. Um menino baixinho e agora não importa a idade que tinha no começo dessa história, era apenas um menino! Sentia-se diferente de todos os outros meninos, não jogava bola, não brincava, lia e era na companhia de um livro que viajava sozinho... dançava, ah como gostava de dançar, o pai, austero, preconceituoso, sufocava a dança e exigia o futebol. Ainda muito novo conheceu o teatro e sobre os palcos viveu os dias mais felizes de sua vida! Sobre os palcos podia ser tudo o que quisesse. O sonho foi tirado de sua vida como a dança e então ele resolveu ser cientista... iria explodir tudo... mas não deu certo, a única coisa q ele conseguiu explodir foi um termometro graduado em Kelvin.. mas deixa pra lá.. largou a faculdade, perdeu os sonhos e de repente era só um menino adulto, trabalhando e sem grandes perspectivas. Mas não se tira de um menino que tanto estudou a vontade de ter um diploma, e é claro que não seria qualquer diploma. Na vida o menino encontrava pessoas que o desestimulavam, claro... "faz qualquer faculdade e vai trabalhar" "teatro não dá dinheiro" "trabalha, trabalha"...

Eu, o menino, não pude dar ouvido a tanta besteira... eu sempre soube que o mais alto que eu pudesse chegar ainda era pouco, sempre sonhei que seria o melhor ator, o melhor químico e agora o melhor advogado... e pra isso estudei, larguei um emprego público (e tive que passar seis meses olhando a cara das pessoas me condenando por isso), enfrentei olhares duvidosos, de quem não acredita que seria possível.. às vezes eu mesmo não acreditava... mas com esforço, com vontade de ler meu nome na lista eu peitei tudo e consegui. Estava criado o clichê... o menininho sonhador que no fim de tudo assiste ao seu próprio sucesso! Bom, não posso dizer que chegou o fim de tudo, mas chegou o fim de um tempo cruel, um tempo aflitivo, carrasco. E eu to tão feliz... mas tão feliz... EU PASSEI NA USP!!!! ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Um outro André se levanta das cinzas do menino estudioso... um André cheio de vontade de aprender, de tocar nas paredes onde tantos homens importantes tocaram, de sentar nos mesmos lugares nos quais os protagonistas da história desse país sentaram... Eu sou aluno da São Francisco e agora ninguém me segura...






Obrigado a todos os que torceram por mim!




Dr. André Baliera...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Nervoso...

Caminho a passos largos sobre a areia fofa e fria, à minha esquerda o mar recolhe-se da areia para logo banhá-la mais uma vez num ciclo constante de invasão e retorno, lavando a praia. A brisa gélida vindo do mar em direção à orla esfria a noite e limpa o suor do meu rosto, contemplo as estrelas, nesta noite estão mais próximas do que o normal, a lua em quarto minguante decora o firmamento escuro deixando-o ainda mais belo, é uma bonita aquarela pintada talvez por Deus, talvez por mim, talvez pela minha ânsia de pensar em qualquer outra coisa que não seja amanhã! Talvez o céu estivesse escuro, nublado, sem estrelas. Talvez a areia não estivesse fofa e sim molhada, talvez chovesse esta noite, mas eu precisava mentir, precisava admirar a paisagem que me faria sorrir e calaria por alguns segundos meus pensamentos ansiosos.

Um sonho espera por mim amanhã.

Um sonho que embora não seja meu, adotei-o. Construí sob o sonho de meus pais o meu próprio, fui influenciado, sosseguei meu outro desejo e como eles passei a sonhar... sonhos jurídicos, sonhos de longas becas pretas e mulheres vendadas segurando balanças. Sonhos mais justos, menos aventureiros.


Amanhã é um dia importante pra mim... um nome e uma lista se confrontarão e decidirão muita coisa na minha vida... talvez me mude para Florianópolis, talvez não. Talvez toque as paredes que foram tocadas por Machado de Assis... talvez não. Talvez, talvez, talvez... incertezas até amanhã!



Enquanto isso vou criando telas que distraem minha mente e escondem de mim o nervosismo!



E que tenhamos sorte! todos nós!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Analisando I

Ah, vida de blogueiro foda é uma merda mesmo, não tenho paz... é muita gente mandando cartas, e-mails, mensagens de celular, telégrafo, enfim, o povão que não tem mais o que fazer pedindo pra eu atualizar mais esse negócio. Ok, ok!!! Demoro mesmo, uai, não é sempre que eu tenho paciência pra escrever ou mesmo assunto... como eu não sou muito de ficar narrando minha vida de modo objetivo não gosto de chegar aqui e escrever algo como: "oi, hoje levantei, tomei café, rebolei a bunda na esquina, comi pastel de frango com maionese, vomitei, mijei 5 vezes, caguei uma, bebi um litro e meio de água - mesmo sabendo que tem que tomar dois, e bla bla bla"... na boa, eu não vejo graça nisso...

Então resolvi que para salvar a vida dos meus fãs que nada tem (agora sem acento diferencial, eu ainda preciso decorar todas essas regras) o que fazer eu vou analisar coisas que são necessárias para a vida humana... não as coisas, mas as análises! E pretendo me divertir fazendo isso!

Para minha primeira análise séria escolhi uma música extremamente profunda que possui uma poesia maravilhosa em sua letra e é de grande importância para o país (ixi, será que tem acento... ai caraio), e por alguma razão idiota ela não saiu da minha cabeça hoje. Segue a letra...


Marcha soldado
Cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso no quartel
O quartel pegou fogo
Francisco deu sinal
Acuda, acuda, acuda
A bandeira nacional
o que dizer dessa letra? é uma pena que eu não sei colocar som no blog, senão cantaria pra vcs.
Meu, isso é ridículo... analisemos:
"marcha soldado cabeça de papel" há nessa frase uma ambiguidade (sem trema) papel é denotativo ou conotativo? de repente ele é só um soldado meio burro, ou pode ser um soldado constituído de papel, e quem canta a música de repente é o soldadinho de chumbo que tá um nível acima do de papel.
"se não marchar direito vai preso no quartel" , dessa frase a gente descobre que o eu-lírico do poema é hétero... pq se gay fosse "ser preso no quartel" não seria nenhuma ameaça ruim, uma vez que no quartel tem cada cara gato... hehehehe
"o quartel pegou fogo, Francisco deu sinal" essa é a minha frase preferida.. afinal, quem é Francisco nessa porra?? é o soldadinho de papel? o de chumbo? o hétero? o gay? o Osama? não dá pra saber... quem será Francisco? quem será??!! E que tipo de sinal ele tá dando? e pq os soldados que são héteros vão se importar com o quartel que tá pegando fogo se lá é um tipo de prisão??? é bem difícil analisar essa frase, várias interpretações são possíveis...
"acuda, acuda, acuda a bandeira nacional" não precisava de tanto acuda, eu aposto que quem fez essa música não tinha outra palavra pra colocar na hora... e no mais, a bandeira do Brasil é bem brega, queimada fosse talvez a gente conseguiria uma bandeira mais luxo que essa é bem cafona... eu deixaria queimar na boa e correria atrás do tal do Francisco... pq ele é foda!
Uffa... a gente acha que é fácil sair cantando essas musiquinhas, mas na hora de analisar não tem nada de fácil!!!

Podem mandar novas interpretações pra serem discutidas... e assim eu prometo não sumir por tanto tempo!!
Ps: relato rápido sobre a minha vida: "To bem!!!"

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Samson!

Fitei por alguns longos segundos a rua escura lá fora, estático como um totem, próximo a janela q estava aberta. O vento úmido me dizia que iria chover logo, a cidade preparava-se para a chuva! Uma senhora carregando sacolas de supermercado andava a passos rápidos como se quisesse evitar ser atingida pelas gotas que logo cairiam do céu. Um menino de uns sete ou oito anos sentado na calçada me chamou a atenção. Ele olhava curioso para as moedas em sua mão como se quisesse contá-las e parecendo não conseguir colocou-as em seu bolso ignorando o valor delas. Era uma brincadeira do destino comigo, usando uma metáfora barata para me fazer pensar... o menino e as moedas em sua mão, sem saber o valor delas ele as coloca no bolso ignorando-as, assim fiz eu com pessoas indispensáveis em minha vida, sem conseguir dar o devido valor a elas eu simplesmente as ignorei.

Sem saber o valor das moedas ele deixou de tirar o maior proveito que poderia delas como eu deixei de aproveitar o melhor das pessoas que guardei em meu bolso e fingi esquecer! O destino cruel sabia que iria me magoar. Sentei aqui em frente ao computador e comecei a ouvir "Samson" - Regina Spektor - e depois de desistir da idéia de cortar os pulsos (sempre a primeira idéia que se tem ao ouvir essa música) resolvi escrever! Queria voltar a ser criança pra deixar de lado orgulho e timidez e procurar essas pessoas com uma flor pra cada e uma cartinha pedindo desculpas sinceras por ter me escondido delas. Por ter negado o ombro e o abraço em tantas vezes necessárias!


Perdão!